sábado, 30 de janeiro de 2010

De Loucamente..




A de Loucamente Adorar
B de Loucamente Brincar
C de Loucamente ser uma Criança
D de Loucamente Desejar
E de Loucamente Errado?
F de Loucamente ser Fiel
G de Loucamente Gostar
H de Loucamente pensar numa Hipótese
I de Loucamente Idolatrar
J de Loucamente tentar ser Justo
K de Loucamente kafkiano
L de Loucamente Louco
M de Loucamente Merecer
N de Loucamente Nú
O de Loucamente Olhar
P de Loucamente não Perguntar
Q de Loucamente Querer
R de Loucamente Responder
S de Loucamente Sentir
T de Loucamente Tolo
U de Loucamente Único
V de Loucamente Venerar
X de Loucamente no meu mapa seres o X
Y de Loucamente sermos Ying e Yang
Z de Loucamente contigo não me conseguir Zangar

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Gosto de te Conhecer e Perceber..




Gosto de te Conhecer e Perceber..
Mesmo quando não falas, quando te fechas e não me deixas aproximar..
Mesmo quando nada me dizes e nada te digo..
Gosto de te Conhecer, entre altos e baixos, como uma pequena montanha russa
Ultrapassando inúmeros obstáculos no caminho, criados por mim, por ti, por outros
Descobrindo virtudes, defeitos, tudo o que te faz, tudo o que és..
Gosto de te Perceber, estar contigo, ouvir-te, descortinar palavras que dizes,
Pensamentos que escondes, sentimentos que vives
Enfim..
Gosto de te Conhecer e Perceber..
E estremeço quando me viras costas e te vais embora.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Este é o meu caminho...


Caminho pela escuridão.. ouço os passos nefastos dos que não vem nada mais que escuridão, dos que estão destinados a apodrecer lá, porque em algum dia das suas vidas, sim a maior parte deles já teve uma vida, desistiram, resignaram-se a deixar o seu corpo funcionar... enegrecendo as suas almas ao ponto de estas se deixarem cegar e deixarem de falar... agora só vêm a escuridão, fazem parte da escuridão, e como parte desta tentam os que vivem a deixar os seus objectivos, os seus sonhos, o seu caminho...

Ouço os passos mas não paro... sei que ainda não é a minha vez de parar...talvez um dia... mas não hoje...

Sei que a vida é assim cheia de testes... provações que te levam a duvidar de ti, dos teus objectivos, alguns levam-te a cometeres erros outros simplesmente a sofrer, mas todos eles servem para que revigores as tuas certezas e credibilidade sobre ti próprio... “é preciso um dia duvidares de ti mesmo para que possas acreditar com mais força”.

E quando alguns se cruzam no meu caminho eu resisto e afirmo uma vez mais que hoje não vou parar, mesmo quando eles me sussurram á orelha que não vale a pena, que não passa de uma fantasia minha, que um dia eu também irei parar, eu ouço-os, seria um tolo se não o fizesse, e compreendo cada vez melhor que viver num corpo inerte de pensamentos meus sobre as regras duma sociedade a qual não me quer no meu todo e me tenta moldar à sua imagem, não é o meu destino.... então sinto vontade de Gritar! Gritar quem sou! Donde venho! E o que Procuro!

Mas como tudo no nosso caminho tem um lugar um tempo e um momento para acontecer, eu não grito... apreendo, questiono-me e ganho cada vez mais a força necessária para que no momento devido eu possa Gritar!!

E com os meus Gritos consiga devolver a visão a algumas almas para que estas possam seguir os seus caminhos e assim talvez um dia, o mundo seja livre da escuridão que o envolve....

Este é o meu caminho... sinto-o...

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Escritos de Café

Se tu visses o que eu vi, ficavas
branco, azul ou preto! Não sei la muito bem.
Será que é o que está escrito ou o que
se escreve
escreve algo.
Algo que se esconde feroz e turbulento
perante o sorriso da manhã. E afogamos
a bruma queimada do cigarro e esperamos,
mansos, a golfada quente do
dia e noite. Teoria é só
teoria louca da vida instável como um
vendaval pois, está muito vento... Vento não
quente perante o sol. E contudo, permaneceu
gelado na inércia do sorriso. As mãos escorregadias
perante a perna desnuda, o olhar estagnado
entre o sair e o não
sair daqui. Rapidamente, antes
que o mundo acabe.

[tributo a uma brincadeira feita no café ( brigado amig@s ) ]

domingo, 24 de janeiro de 2010

Vou-te Contar uma Historia..




Era uma vez um puto
Sim, um puto que tinha a melhor mãe do mundo, como todas as mães o são ou deviam ser, protegia-o, guardava-o, escondia-o da crueldade que nos rodeia.
O puto, ao crescer, aprendeu logo desde tão cedo como pequena era a sua idade, que, afinal nem tudo era tão belo como a sua mãe desejara..
Que a dor, tristeza, desilusão seriam mote do seu viver.
Sarcaz destino, como ainda belo que era e, já adivinhava o seu futuro, amando somente impossibilidades de ser amado.
Cresceu num desenrolar de descobertas e lutas na tentativa de ter do mundo a aceitação e amor que a sua mãe o ensinara a sentir.
Resignou-se à sua mera condição de existência, a todos os estereótipos, pré-conceitos, estupidez e maldade que, já incutidos nos outros não o deixavam respirar.
Quase desistiu de lutar, tal era o peso que esmagava sem hesitar o seu ser.
Quase! Não desistiu, por medo , medo de no fim começar um destino que sabe ainda pior.
Assim foi crescendo, sempre no limbo da incerteza do valer a pena lutar, ou não lutar.
Vinte e Sete Sois, Vinte e Sete Luas, Trezentas e Sessenta e Cinco vezes vividas e a historia deste puto mantêm-se.
Continua a ser um puto num mundo de adultos, com regras, normas que não quer seguir, que não vai obedecer.
"Carpe diem" expressão que aprendeu já à tantos anos, tem sido a lei do seu viver, "vive cada dia como se fosse único".
E, assim, o puto, como se fosse um rebelde, há quem chame de rebelde não há? Limita-se a viver o Hoje, a tentar não trazer o Ontem e, ignorar o Amanha que vê não ter.
Porem, mesmo com tamanho ideal, a vivência esculpiu-o como ele não queria, congelou-lhe a face, o falar, restringindo-o de dizer sentires, amares..
Esconde-se nas palavras escritas ditas a ti, a mim, a vós, para que, mesmo sem esperança, possas compreender e, estar lá, hoje, aqui, com ele. Sem mais nada sem todo este mundo que o rodeia, com quem ele não quer estar.
Para que, mesmo sem esperança, digas o que não te consegue dizer, pois não foi ensinado a dizê-lo.
Afinal, apesar do tempo passar, continua a ser um puto, com sonhos, esperanças, medos, receios, parvo, alegre, triste, brincalhão, que apenas quer ser feliz.
Esta é a história, sem final, porque hoje.. Não é o dia.

sábado, 23 de janeiro de 2010

Muita coisa

Muita coisa, pouca coisa, perco o sentido na duvida do que dizer.
Não me apetece dizer nada, não por não ter nada para dizer,
Não me apetece dizer nada pelo simples querer-te aqui a meu lado.
Decido viver, sentir, tocar

(ja devia ter publicado isto.. )

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Respiração do mais leve bater da alma..



Mesmo nos momentos mais dispersivos em que és obrigado a raciocinar. De algum modo, jeito ou maneira que não te cabe na razão, a sua imagem vem ao tono.
Desequilibras-te imediatamente, perdendo até a mais infima noção do que estarias a fazer, procuras a sua presença, indagas a sua ausencia e, como carne que é rasgada, começas a sentir a dor de não se terem, a tua alma, a sua alma, a sua alma, a tua alma. Sensação de solidão, desespero, que obrigas a calar com a esperança de que, no romper de segundos, uma porta, janela, buraco, não sei! Não interessa!
O que queres é a sua presença..
Mas não vem, não aparece, perguntas-te, será isto que tu mereces?
Se é, é injusto, cruel, qualquer coisa de tanto mal tu fizeste? Perdes a vontade.
Mas não mereces, nem tu, nem eu, nem ninguém, sentires a ânsia da necessidade da sua alma, do seu olhar, do seu respirar, do seu sorrir, não a podes colmatar.
Quase sentes as lágrimas, não tivesses tu aprendido a proibires-te de chorar, pois é isso que o mundo quer de ti, lágrimas de choro ensanguentado de dor de não poderes amar livremente. Lágrimas de choro ensanguentado de dor audaciosamente drenadas de modo a estancar este fluir de pensamentos, sentires e, mais uma vez, viras a pagina e continuas...
A olhar as horas..

domingo, 17 de janeiro de 2010

muro..

Levantar, banho, comer, estudar, tudo tão simples de fazer, tão complicado de viver..
Assim tivesses um mínimo de concentração e seria fácil.
Porem a concentração esvai-se no relembrar da estratégia de desligar do mundo.
Do mostrar que se está desiludido, aborrecido, triste.
Do sentir que não se atinge ninguém, que colocamos um muro no meio de nós,
alto, cada momento que passa mais intransponível.
Um muro cheio de não sei o quê, pois nem sequer faz sentido.
Um muro que por não falares, me corta a respiração.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Insolentemente me calo

Insolentemente me calo, digo não ser comigo.
E não é pois não? Nunca foi.
Repito e volto a repetir
Eu tenho a minha vida, tu a tua, respeito.
Respeito porém relembro "não há a nossa"
E essa sim custa..
A minha vida é e será o acumular de vidas à minha volta.
A minha vida são todas, ou perdia o sentido.
Por isso estou aqui, para ti, sabes como me alcançar..
Não digo mais nada, porque não tenho nada para dizer.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Agora vem o silêncio das horas a passarem..

Infortúnios de tretas de mensagens que não expressam tudo o que queres dizer..
Levam-te em erro, onde acabas por, sem querer, cometer erros ainda maiores..
Cada vez mais detesto esta maquinazinha ridícula que simplesmente se tornou parte de nós..
Palavras, meras palavras, que por serem escritas e não proferidas acabam por te levar a situações que não existiam.. A reacções inesperadas de ambos os lados..
Um lado porque foi atrás, outro porque abalou.
E, para dar pontos à ironia, termina-se a conversa por mensagem..
Mais uma vez..
Agora vem o silêncio das horas a passarem..

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Mensagem..

Nada me dizes, nada te digo.
Vivo, penso, mostro-me, tal actor numa peça de comédia
Sim comédia, porque tudo teima em se tornar demasiado ridículo desde o primeiro dia.
Eu sem nada dizer, calado, silenciado mais uma vez por esse toque que não se houve, puseste a vibrar, assim não dá nas vistas, não dá, mas mata.
Estares a falar e teres como resposta nem o olhar, nem a voz, quando muito um mero "Diz?"..
Por isso, no impulso de não agarrar o telemóvel e destruí-lo nos mais pequenos pedaços, nego-me..
A dizer seja o que for..
Se me quiseres, sabes como me encontrar. Mas vem sem essa companhia que te tem levado para longe, obrigado.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Eu tou aqui. Contig.

Passa-me tudo pla cabeça
Não consigo descortinar
O que pensas?
O que queres?
O que faça?
O que diga?
É tão mais facil dizer agora, aqui..
Digo sim!
Tu sabes que digo e direi sim!
Tambem sabes que vou até onde fores
Que nada pode mudar isso a não ser que queiras que mude
Por isso não vamos recear perder-nos
Temo-nos.
Isso, é o que importa.
Não perguntes, esquece as palavras,
Ou terás mais palavras disfarçadas no querer dizer sim
Não esperes,
Vive,
Arrisca
Eu tou aqui. Contig.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Decisões levam a diferentes finais..

Decide o que fazer, eu não sei..
Penso no que posso perder, no que que posso ganhar, no que tenho..
Não consigo fazer a mais pequena ideia do que se torna preferível neste capitulo da minha historia..
Por isso, inquieto, mordo o lábio e forço a não manifestação de absolutamente nada,
a imagem de uma pedra, firme, indestrutível, para não mais me ferir(es).
Pois mesmo que não propositadamente as ondas dos acontecimentos embatem em mim.
Fazendo estremecer e destroçando, não o exterior, mas o interior.
Qual rocha cada vez mais oca, que, sem querer, deixa passar o eco do seu vazio interior
E decido viver o hoje e ver o que vai acontecer amanha..
Será que a historia vai ter um final feliz?

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Vens?

Viver uma mentira.. estou farto, apetece-me fugir.. de todas as perguntas, de todos os
olhares.
A inocencia ja se perdeu, as palavras são ditas com maldade, os olhares com desrespeito.
Não sou culpado de nada, tambem não quero ser uma vitima,simplesmente quero algo que
a maioria se nega a si proprio, quero ser eu.
Quero rir, brincar, parvear, chorar, gritar, quero ser eu.
Porque se torna assim tao dificil? Uma coisa tão simples?
sermos nós proprios, quebrar a 'regra' que não existe?
Olho para ti e penso.. És tu? Sou eu?
Então porquê as mentiras? As palavras ditas entre dentes?
Os gestos escondidos? O sentir escondido?
Qual o sentido? Faz parte da vida seres algo que não és?
É assim que queres acabar os teus dias?
Como todas as pessoas?
Minha alma ajuda-me.. ajuda-me a andar neste mundo distante.
Dá-me a tua mão e deixa ajudar-te a caminhar os caminhos da vida.
A vida são momentos de verdade que trazemos conosco.
Momentos unicos, irrepetiveis
Momentos que não podem ser criados, puramente existem.
Não os vamos criar, mas vamos aproveitá-los.
Vens?