domingo, 18 de setembro de 2011

O teu mote

Respeitas o que te comprometes a cumprir por pequeno que seja o prémio,
por só que estejas neste caminho da vida.
Respeitas e crias os teus objectivos para cada dia,
para cada caminho e só para depois de os teres ultrapassado.
É o teu mote, a tua maneira de ser.
Não percebes a facilidade com que se menospreza esta maneira de pensar,
com que se centram no seu umbigo,
com que trocam palavras supostamente sentidas.
A facilidade com que viram costas, como se nada mais importasse.
Palavras desprovidas de qualquer significado no momento em que a palavra requer o  acto.
Neste caminho estás só por te fazeres acompanhar da verdade.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Será agora que tudo volta?




Voltas a abrir o livro da vida, tomando consciência das paginas em branco,
rasuradas rasgadas cheias de nada.
Tentativa de ocupar um vazio que não queres ter.
Dias que passam e não existes.
Preenches-te com pensamentos mecanicos, gestos simbolicos,
actos vãos, pré-programados.
Só o cansaço satisfaz, só ele te dá paz.
Já mecanizado, automático, julgando-te seguro no teu forte intransponivel,
descansas as defesas, revês o mundo que já quase esqueceras.
A realidade colocada de lado pela realidade dos outros.
Sentes o preencher de ti por tudo o que refutaras.
Vives novamente, descansas, pensas.
Pensas, pensas, sim..
Já te lembras..
Tudo voltou, incompleto, vazio
Não és deste lugar
Paraste algures no caminho.
Deixaste de pensar, de lutar.
Será agora que tudo volta?

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Talvez não faça sentido fazer todo o sentido do Mundo..

Mudas o canal, a história é a mesma, diferentes lugares, diferentes personagens, enredos que por mais complexos levam a um mesmo final, a nudez deste mundo desonesto e ensanguentado coberta pelo surrealismo de tantos sonhos.
Sentes o que pensavas extinto morto enterrado, com o fervor de um jorro.
De sangue.
Do morder de lábios que pela primeira vez se unem, mordes-te, parece hoje e foi à tanto.
Ser parte de um só, eu de ti e tu de mim.
Sentes quase em simultâneo o regelar da mentira, que com o tempo desvaloriza, perdendo a sua frieza, só o orgulho desse teatro a mantêm.
Com ela aprendes.
Com ela mudas.
Mudaste.
Mudarás.
Tentativa interminável na procura do desfecho final sem fim pois tem um.. "Para Sempre".