terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Escritos de Café

Se tu visses o que eu vi, ficavas
branco, azul ou preto! Não sei la muito bem.
Será que é o que está escrito ou o que
se escreve
escreve algo.
Algo que se esconde feroz e turbulento
perante o sorriso da manhã. E afogamos
a bruma queimada do cigarro e esperamos,
mansos, a golfada quente do
dia e noite. Teoria é só
teoria louca da vida instável como um
vendaval pois, está muito vento... Vento não
quente perante o sol. E contudo, permaneceu
gelado na inércia do sorriso. As mãos escorregadias
perante a perna desnuda, o olhar estagnado
entre o sair e o não
sair daqui. Rapidamente, antes
que o mundo acabe.

[tributo a uma brincadeira feita no café ( brigado amig@s ) ]